Searching for Mozambique at the National Museum of Ethnology, Portugal

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21814/rlec.3132

Keywords:

National Museum of Ethnology, Mozambique, colonial, post-colonial

Abstract

The Museu de Etnologia do Ultramar (Museum of Overseas Ethnology) – now called Museu Nacional de Etnologia (National Museum of Ethnology) – was inaugurated in 1965, in Lisbon. Its creation was mainly due to the action of the anthropologist Jorge Dias and his team of collaborators, more specifically a campaign to Mozambique, developed within the Mission for the Study of Ethnic Minorities (1958-1961). This paper aims at understanding the relationship between the presence and the invisibility of Mozambique in the Museu Nacional de Etnologia, through the current collections of the museum, temporary exhibitions related to Mozambique held over time, and the current permanent exhibition. The emergence of the Museu de Etnologia do Ultramar and the conditions in which it was established are put into context; a review of its evolution through a panoramic analysis of the several exhibitions that included objects from Mozambique and that were organised throughout over 50 years of existence is conducted; a study of the permanent exhibition “O Museu, muitas coisas”, held since 2013 is done. It is concluded that Mozambique plays a significant role in the Museu Nacional de Etnologia, either due to its collections and material documents, and the many exhibitions organised by the museum throughout its history. Nevertheless, Mozambique is almost absent from its permanent exhibition, and the interpretation of the few items in exhibition needs to be revised, as it is anchored to the aesthetics of the objects, and does not promote any kind of critical thinking.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Barão, A. L. (2015). A profissionalização da crítica de arte portuguesa (1967-1976). Tese de Doutoramento, Universidade do Porto, Porto, Portugal.

Brito, J. P. de (2000). Objectos em Viagem. In F. Herreman (Ed.), Na Presença dos espíritos. Arte Africana do Museu Nacional de Etnologia (pp. 13-15). Nova Iorque: Museum for African Art e Snoeck, Ducaju & Zoonm Gant.

Carvalho, A. A. R. (2015). Diversidade cultural e museus no séc. XXI: o emergir de novos paradigmas. Tese de Doutoramento, Universidade de Évora, Évora, Portugal.

Carvalho, C. (1989) História e tradição dos makondes. In Association Française d’Action Artistique (Ed.), Art Makondé. Tradition et modernité (pp. 20-27). Paris: Ministère des Affaires Etrangères e Ministère de la Coopération et du Dévelopment.

Decreto-Lei nº 46254, de 19 de março, República Portuguesa.

DGPC, Direção Geral do Património Cultural. (2019). Estatísticas de visitantes de museus, palácios e monumentos tutelados pela DGPC 2014-2018. Lisboa: Direção-Geral do Património Cultural/Ministério da Cultura.

Dussel, E. (1974/2011). Filosofía de la liberación. México D.F.: Fondo de cultura económica.

Ferreira, A. (2016). O discurso artístico como dispositivo de inovação na discussão do após pós-colonialismo. Tese de Doutoramento, Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal.

Ferreira, A. (2018). A tendency to forget. In Suspended places (pp. 239-255). Lisboa: Sistema Solar.

Galhano, F. (1985). Desenho etnográfico de Fernando Galhano. Vol. II: África. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, Centro de Estudos de Etnologia.

Gouveia, H. C. (1997) Museologia e Etnologia em Portugal. Instituições e personalidades. Tese de Doutoramento, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, Portugal.

Grosfoguel, R. (2007). The epistemic decolonial turn: beyond political-economy paradigms. Cultural Studies, 21(2-3), 211-223. https://doi.org/10.1080/09502380601162514

Kubik, G. (2002). Lamelofones do Museu Nacional de Etnologia. Lisboa: Ministério da Cultura, Instituto Português dos Museus, Museu Nacional de Etnologia.

Leal, J. (2011). O povo no museu. Museologia.pt, 90-107.

MEMEUP, Missão de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português. (1959). Vida e arte do povo maconde. Catálogo da exposição. Na sala de exposições do Secretariado Nacional de Informação Palácio Foz, fevereiro. Lisboa: Missão de Estudos das Minorias Étnicas do Ultramar Português.

MEU, Museu de Etnologia do Ultramar. (1968). Escultura africana no Museu de Etnologia do Ultramar. Lisboa: Museu de Etnologia do Ultramar & Junta de Investigações do Ultramar.

MEU, Museu de Etnologia do Ultramar. (1972). Povos e culturas. Lisboa: Museu de Etnologia do Ultramar & Junta de Investigações do Ultramar.

Mignolo, W. (2000). Local histories/global designs: coloniality, subaltern knowledges, and border thinking. Princeton: Princeton University Press.

MNE, Museu Nacional de Etnologia. (1985). Escultura africana em Portugal. Lisboa: Museu Nacional de Etnologia, Instituto de Investigação Científica Tropical, Museu de Etnologia.

Neves, J. S., Lima, M. J., Santos, J. & Lopes, M. (2019). Estudo de públicos de museus nacionais-públicos do Museu Nacional de Etnologia. Lisboa: Direção-Geral do Património Cultural.

Nogueira, I. (2013). Artes plásticas e crítica em Portugal nos anos 70 e 80: vanguarda e pós-modernismo. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.

Oliveira, E. V. de (1971). Apontamentos sobre museologia, museus etnológicos: lições dadas no Museu de Etnologia do Ultramar. N.6. Lisboa: Junta de Investigações do Ultramar, Centro de Estudos de Antropologia Cultural.

Oliveira, E. V. de (1976). Modernismo e arte negro-africana no Museu de Etnologia. Informação Cultural, 1, 15-16. Lisboa: Secretaria de Estado da Cultura.

Oliveira, E. V. de (1985). Arte africana em Portugal. In Museu Etnologia, Catálogo da exposição escultura africana em Portugal. Lisboa: IICT e ME.

Oliveira, E. V. de (1989) O museu de Etnologia. In M. Vlachou (Ed.), II Encontro de Museus de Países e Comunidades de Língua Portuguesa (pp. 55-68). Mafra: ICOM.

Pereira, R. (1989). Trinta anos de museologia etnológica em Portugal. Breve contributo para a história das suas origens. In Estudos em homenagem a Ernesto Veiga de Oliveira (pp. 569-580). Lisboa: INIC.

Pereira, R. (2010). Arte e artesanato africanos: colecta e apropriação. In Câmara Municipal de Lisboa (Ed.), As Áfricas de Pancho Guedes: colecção de Dori e Amâncio Guedes (pp. 12-23). Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa.

Quijano, A. (2007). Coloniality and modernity/rationality. Cultural Studies, 21(2-3), 168-178. https://doi.org/10.1080/09502380601164353

Ribeiro, O. (2013) Proposta de um Instituto da Terra e do Homem. Por Orlando Ribeiro e Jorge Dias. In O. Ribeiro (Ed.), Universidade, ciência, cidadania (pp. 263-268). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Sancho Querol, Gianolla, L., Raggi, G. & Chuva, M. (2020, 15 de setembro). Reflecting on re-emotions of heritage of colonial origin with Rosário Severo at the National Museum of Ethnology. Alice News. Retirado de https://ces.uc.pt/pt/ces/pessoas/investigadoras-es/lorena-sancho-querol/publicacoes/outras-publicacoes

Sarr, F. & Savoy, B. (2018). Restituer le patrimoine africain. Paris: Philippe Rey & Seuil.

Sousa, E. (1976). O congresso da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) em Portugal. Colóquio Artes, 2(29), 56-57.

Thiong’o, Ngúgí wa (1981). Decolonizing the mind. The politics of language in African literature. Oxford: James Curry.

Published

2020-12-29

How to Cite

Sarmento, J., & Martins, M. de L. (2020). Searching for Mozambique at the National Museum of Ethnology, Portugal. Lusophone Journal of Cultural Studies, 7(2), 15–32. https://doi.org/10.21814/rlec.3132

Most read articles by the same author(s)

1 2 > >>