Revista Lusófona de Estudos Culturais https://rlec.pt/index.php/rlec <p>A <em>Revista Lusófona de Estudos Culturais</em> (RLEC)/<em>Lusophone Journal of Cultural Studies</em> (LJCS) é uma revista temática da área dos estudos culturais. Publicada desde 2013 no sistema OJS, esta revista de acesso aberto tem um rigoroso sistema de arbitragem científica e é publicada integralmente em português e em inglês duas vezes por ano (junho e dezembro). De 2013 a 2016 foi publicada pela Universidade do Minho e Aveiro, em conjugação com o Programa Doutoral em Estudos Culturais. Em 2017, passou a ser publicada, exclusivamente, pelo <a href="http://www.cecs.uminho.pt/" target="_blank" rel="noopener">Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade</a>, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, com financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia. O conselho editorial da RLEC integra reputados especialistas dos estudos culturais, de diversos pontos do mundo. </p> pt-PT <p>Os autores são titulares dos direitos de autor, concedendo à revista o direito de primeira publicação. O trabalho é licenciado com uma Licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license">Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional</a>.</p> rlec@ics.uminho.pt (Revista Lusófona de Estudos Culturais) rlec@ics.uminho.pt (Revista Lusófona de Estudos Culturais) Tue, 30 Jan 2024 15:46:35 +0000 OJS 3.3.0.10 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Diáspora Negra e a Desautorização do Refrão Único: Imaginários de Tempo, História e Gênero nas Revoltas do Povo Negro Através da Música Popular Brasileira https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/4707 <p>Tendo como inspiração O Atlântico Negro de Paul Gilroy (1993/2001), propomos realizar um exercício de interpretação de quatro letras consagradas da música popular brasileira (MPB). São elas: “Chico Rei” (Jarbas Soares, Djalma de Oliveira Costa e Geraldo Soares de Carvalho, 1964); “Zumbi” (Jorge Ben, 1974); “Mestre Sala dos Mares” (João Bosco &amp; Aldir Blanc, 1975) e “Morena de Angola” (Chico Buarque, 1980). Ao tomarmos as canções como parte do arcabouço intelectual d’O Atlântico Negro, consideramos duas principais chaves de leitura: (a) o imaginário de tempo/história e (b) os princípios generificados de enunciação. Seguindo a trilha metodológica proposta por Gilroy (1993/2001), identificamos a música como espaço público de elaboração e difusão de memórias sobre a diáspora negra. Informadas por lutas históricas travadas pelo povo negro, as canções recuperam narrativas insistentemente invisibilizadas e questionam o suposto lugar de “não-agência” política das populações escravizadas ou vivendo sob regimes autoritários. Frente à urgência em interromper o cansativo refrão da história única, encontramos nessas obras acesso privilegiado às recordações sobre revoltas contra a escravização e o colonialismo, difundindo no presente saberes decoloniais. A produção e inscrição de uma memória oposicional — aquela que reivindica espaço e lugar ao mesmo tempo em que contesta versões sedimentadas — é um trabalho constante que está intimamente relacionado com o estabelecimento de novos horizontes de luta no presente.</p> Rosimeire Barboza da Silva, Lennita Oliveira Ruggi Direitos de Autor (c) 2024 Rosimeire Barboza da Silva, Lennita Oliveira Ruggi https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/4707 Mon, 29 Jan 2024 00:00:00 +0000 A Hibridização do Jornalismo no Engajamento da Causa Climática: Um Estudo de Recepção com Ativistas Brasileiros https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/5413 <p>Recordes de temperatura e eventos climáticos extremos são cada vez mais frequentes no Brasil, sendo a proteção de biomas e, especialmente, da Amazônia um dos pontos centrais nesse debate. Ainda assim, governos e grandes corporações não têm enviado esforços à altura dessas demandas globais. Para reverter a situação, o jornalismo (que, neste artigo, pode ser entendido como jornalismos) coloca-se como um aspecto importante de visibilidade do debate público e, principalmente, como alavancador do engajamento por parte da sociedade civil, apontando causas, responsabilidades e possíveis soluções a fim de encorajar o envolvimento de todos na resolução dos problemas identificados. A partir do olhar de ativistas brasileiros sobre diferentes temas ou causas, este artigo discute as fronteiras do jornalismo e suas novas possíveis configurações híbridas na relação com o engajamento na causa climática. A partir da perspectiva dos estudos culturais, foi realizado um estudo de recepção, no ano de 2022, com a condução de grupos focais online, com ativistas, de 18 até 35 anos, das cinco regiões do Brasil. A categorização das falas, feita a partir da análise de conteúdo, levou em consideração a irrupção de temas recorrentes e sua relação com o aporte teórico. Dentre os resultados de pesquisa, evidenciou-se, na fala dos participantes, uma permeabilidade de fronteiras entre jornalismo e outros gêneros comunicacionais, sendo que os ativistas também instigaram a possibilidade de o jornalismo adotar mais práticas e características de outros gêneros para propiciar mais engajamento em relação às questões climáticas.</p> Caroline Jacobi, Débora Steigleder, Eliege Fante, Eloisa Loose Direitos de Autor (c) 2024 Caroline Jacobi, Débora Steigleder, Eliege Fante, Eloisa Loose https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/5413 Wed, 27 Mar 2024 00:00:00 +0000 Narrativas Sobre Mudanças Climáticas no TikTok Brasil: Entre o Diagnóstico e a Desesperança https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/5448 <p>O objetivo deste estudo exploratório é realizar um mapeamento dos discursos em circulação na rede social TikTok ligados à temática das mudanças climáticas no Brasil. Investiga-se, portanto, que narrativas predominam no TikTok brasileiro quando se trata de mudanças climáticas e que sentidos essas narrativas engendram. A partir de metodologia baseada em Basch et al. (2022) com adaptações para o contexto brasileiro, 50 vídeos indicados como os mais relevantes pela plataforma a partir da hashtag #mudancaclimatica foram analisados. Investigamos aspectos como linguagens utilizadas, uso de fontes e estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas.<br />Os vídeos foram classificados segundo diversos critérios, como seu posicionamento em relação à veracidade, ou não, das mudanças climáticas, os temas ambientais abordados, impactos sociais e ambientais citados e os eventos climáticos extremos referenciados. Em um contexto de grande popularidade do TikTok no Brasil, disseminação de desinformação em plataformas digitais no país e brasileiros pouco informados sobre as mudanças climáticas, a pesquisa busca compreender em que medida a circulação de narrativas na plataforma pode ser nociva à compreensão do problema. Concluímos que, por um lado, existe relativo consenso em relação à veracidade e gravidade das mudanças climáticas. Por outro, aspectos relacionados à complexidade da questão ficam em segundo plano. Narrativas em tom alarmista, reforçadas pelas affordances da plataforma, aparecem em proeminência. Além disso, fontes utilizadas e canais responsáveis pelas produções são pouco identificáveis, mesmo quando relacionados diretamente à divulgação científica, o que pode representar um problema para o uso desses materiais no enfrentamento ao negacionismo climático.</p> Simone Evangelista, Marcelo Garcia Direitos de Autor (c) 2024 Simone Evangelista, Marcelo Garcia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/5448 Mon, 06 May 2024 00:00:00 +0000 Jovens Ativistas e Justiça Climática: Uma Análise das Articulações de Txai Suruí e Amanda Costa https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/5463 <p>Diante da necessidade de sensibilização para o enfrentamento da crise do clima, este artigo analisa as articulações no Instagram de duas jovens ativistas brasileiras sobre justiça climática: Txai Suruí, integrante do movimento da juventude indígena de Rondônia, e Amanda Costa, fundadora e diretora executiva do Instituto Perifa Sustentável, selecionadas por integrarem o Comitê Jovem do Pacto Global da Organização das Nações Unidas. Após as três etapas de análise narrativa adotadas (acontecimento, organização e conflito), vinculadas ao arcabouço teórico-metodológico da interseccionalidade, os resultados apontam que as jovens mulheres fissuram novos espaços e promovem discussões sobre meio ambiente, direitos humanos, cidadania, participação social e justiça climática. Com linguagem informal e empática, as ativistas realizam pressão aos agentes (governantes, instituições, empresas) e estabelecem conexão com seus públicos. Como mulheres do Sul Global, as ativistas Txai Suruí e Amanda Costa desafiam polos de poder. Conforme os resultados da análise, foi possível verificar que as jovens exercem espaço de protagonismo na articulação de conteúdos sobre os temas ao promover advocacy e ocupar as redes sociais digitais com foco educativo, de modo crítico e criativo. Representantes de povos historicamente invisibilizados, Txai e Amanda praticam narrativas de resistência ao invocar a ancestralidade na luta por um futuro com justiça climática.</p> Criselli Maria Montipó, Myrian Del Vecchio-Lima Direitos de Autor (c) 2024 Criselli Maria Montipó, Myrian Del Vecchio-Lima https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/5463 Tue, 14 May 2024 00:00:00 +0000 Compor Mundos: Explorando a Metamorfose do Mundo na Era das Alterações Climáticas e as Suas Implicações Para a Saúde https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/5405 <p>As alterações climáticas (AC) são a maior evidência da “metamorfose do mundo” e estão a mudar os regimes de temperatura e de pluviosidade, mas também os sistemas sociais, culturais e de saúde no planeta Terra. A imprevisibilidade dos fenómenos climáticos e os seus impactes multidimensionais na saúde humana e ambiental contribuem para tornar a nossa compreensão do mundo cada vez mais difícil. Além disso, a história provou que a tecnociência, sozinha, não é suficiente para lidar com estes problemas. Um apelo global está agora a despertar para que as humanidades e as ciências sociais também lidem com as questões humanas e não humanas levantadas pelas AC, nomeadamente através da sua integração com as áreas da saúde e da sustentabilidade. Este artigo tem como objetivo apresentar e discutir alguns dos primeiros resultados da rede transdisciplinar Compor Mundos: Humanidades, Bem-Estar e Saúde, que consiste numa rede de especialistas em humanidades, ciências sociais e da saúde que pensam sobre as questões do bem-estar e da saúde nas sociedades tecnológicas contemporâneas. A metodologia usada na primeira fase do projeto consistiu numa entrevista com perguntas abertas, construída de forma participativa pela rede de 12 investigadores. Tratou-se de uma pesquisa exploratória que utilizou a análise temática para identificar as ideias-chave originais de cada autor e a indução dos temas principais correspondentes. Os temas foram então organizados em grupos de correspondência semântica, ou clusters temáticos. Espera-se que alguns destes clusters contribuam para discutir como as AC já alteraram as nossas maneiras de ser, viver e pensar sobre o mundo, e contribuam também para lidar com os desafios relacionados com os riscos das AC na saúde e no bem-estar ao longo do século XXI.</p> Diogo Guedes Vidal, Marina Prieto Afonso Lencastre, Hélder Silva Lopes, Susana Magalhães, Rui Estrada Direitos de Autor (c) 2024 Diogo Guedes Vidal, Marina Prieto Afonso Lencastre, Hélder Silva Lopes, Susana Magalhães, Rui Estrada https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/5405 Tue, 28 May 2024 00:00:00 +0000 Emergência Climática e Ativismos da Juventude: Um Estudo de Caso em Lisboa https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/5459 <p>Este artigo faz parte de uma pesquisa de doutorado, ainda em andamento, em ciência política no Brasil. O texto explora a emergência do antropoceno como fenômeno ético-político, destacando a transformação da humanidade em uma força geológica e suas implicações políticas e epistemológicas. Abordamos o papel central das juventudes no ativismo climático, como o surgimento de movimentos como End Fossil Occupy, a Greve Climática Estudantil e o Climáximo, em Lisboa, Portugal. Nossa hipótese é que o antropoceno exige um fazer político próprio. Dentro desse cenário, as narrativas das juventudes em Portugal emergem como contribuições significativas para a definição desse novo paradigma político. Portanto, o artigo estrutura-se em quatro partes, além da introdução e das considerações finais. Primeiro, analisamos o conceito de antropoceno, e suas debilidades, e a perspectiva de Latour sobre essa realidade, comumente referida como uma guerra de mundos; depois, abordamos sucintamente o ativismo climático nas últimas décadas; em seguida, apresentamos a metodologia de pesquisa, com base na vivência de campo em Portugal, durante outubro de 2023, que oferece uma perspectiva enriquecedora sobre o envolvimento ativo da juventude portuguesa face à iminente crise climática. Por fim, compartilhamos a experiência de campo e o diálogo estabelecido entre aqueles movimentos de juventude na capital portuguesa. O objetivo é fornecer um panorama da interseção entre o antropoceno, o ativismo climático e as perspectivas das juventudes portuguesas.</p> Mariana Castro Direitos de Autor (c) 2024 Mariana Castro https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/5459 Tue, 11 Jun 2024 00:00:00 +0000 Arte Ativista e Arte Ecológica: Uma Discussão Sobre a Relação Entre Cultura, Ambiente e Sociedade, Abordagens Artísticas e Contextos de Produção Cultural https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/5477 <p>O ativismo ambiental, através da arte, estimula um processo de educação, ao mesmo tempo que gera reflexões e uma experiência de vulnerabilidade sentida pelos corpos humanos diante da realidade da emergência climática (Rodriguez-Labajos, 2022). Devido às subjetividades desencadeadas pela arte ecológica para a consciência e ação sobre as questões socioambientais, este artigo, de cunho teórico, reflexivo e interpretativo, tem o objetivo de abordar os conceitos de “arte ativismo”, “arte ecológica” e outras nomenclaturas análogas, de forma a analisar a relação entre cultura, ambiente e sociedade e as condições por meio das quais as práticas de produção cultural se desenvolvem. Para tanto, procurou-se compreender a perspetiva das três ecologias e da noção de “ecoarte” de Félix Guattari (1989/1990); a natureza das abordagens de arte ecológica e as principais causas ambientais associadas; o contexto em que ocorrem as práticas artísticas de ativismo ambiental e a atividade de produção cultural. Recorreu-se a exemplos de artistas e projetos portugueses para perceber: as particularidades das práticas e das estratégias criativas ligadas à sustentabilidade ambiental; os aspetos referentes à educação ambiental, às questões éticas e às políticas culturais que se adequam à arte ecológica. Com este artigo, pretende-se contribuir para a discussão sobre a arte ecológica sob a ótica da identidade política da arte e da análise necessária e intrínseca entre práticas culturais e ambiente.</p> Tatiana Lopes Vargas Direitos de Autor (c) 2024 Tatiana Lopes Vargas https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/5477 Tue, 25 Jun 2024 00:00:00 +0000 Contribuições de Dois Documentários Latino-Americanos Para uma Percepção Ampliada das Mudanças Climáticas a Partir de uma Leitura Decolonial https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/5469 <p>A constituição de uma nova sensibilidade em relação à crise ambiental tem sido pauta, direta ou indiretamente, de diversos atores sociais e produtos midiáticos. Destes, destacam-se os filmes e vídeos que focam a temática ambiental, em função do papel relevante que a cultura audiovisual representa hoje. Com essas premissas, este artigo foca os documentários latino-americanos Hija de la Laguna (2015) e A Mãe de Todas as Lutas (2021), com o propósito de discutir suas possíveis contribuições para uma percepção ampliada das causas climáticas. A partir da análise fílmica centrada nas protagonistas e nas escolhas estéticas e estilísticas de cada obra, este texto investiga como as narrativas dos dois documentários entrelaçam informação e conhecimento subjetivo; indivíduo e coletivo; local e global; memória pessoal e arquivos públicos; entre outros marcadores argumentativos. Essas categorizações são cotejadas ao posicionamento decolonial, assumido no texto de forma ampla, isto é, em diálogo com autores que incorporam as lutas das populações indígenas e/ou marginalizadas à teoria decolonial. Dentre os resultados encontrados, ressaltamos que os documentários estabelecem contranarrativas que permitem identificar a emersão do protagonismo feminino nas lutas pela posse da terra e da água, o posicionamento crítico em relação ao extrativismo (e neoextrativismo) e a permanência dos preconceitos étnico-raciais. Ressalta-se, ainda, nos dois filmes, a constituição de uma linguagem documentária que valoriza o sujeito, sem deixar de articulá-lo ao contexto social.</p> Denise Tavares Direitos de Autor (c) 2024 Denise Tavares https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/5469 Tue, 25 Jun 2024 00:00:00 +0000 Sondar as Perceções das Alterações Climáticas em Enclaves Vulneráveis: Realidades Resilientes no Município de Buffalo City, África do Sul https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/5438 <p>Num cenário marcado pela turbulência do século XXI, as alterações climáticas surgem como uma crise iminente e urgente, particularmente acentuada nas áreas urbanas afetadas pela pobreza, onde os seus impactos se manifestam de forma mais severa. Apesar da importância de compreender as perceções públicas para promover uma resiliência eficaz às alterações climáticas, há ainda uma lacuna considerável no que toca a investigação diferenciada nos aglomerados populacionais informais da África do Sul. Este estudo emprega uma abordagem de métodos mistos para explorar como os fatores cognitivos, emocionais, motivacionais e culturais influenciam a resiliência ou vulnerabilidade dessas comunidades aos riscos associados às alterações climáticas. O consenso predominante na literatura sugere uma tendência geral de subestimação dos riscos das alterações climáticas entre os residentes. No entanto, este artigo defende que as estratégias inovadoras e com recursos limitados observados nessas comunidades sugerem um grau significativo de capacidade de ação e preparação para enfrentar esses desafios. Este estudo revela a interação entre iniciativas individuais, redes sociais, canais de informação, práticas culturais e dinâmicas de poder na formação das perceções das alterações climáticas. É recomendada a integração de medidas de adaptação locais e económicas em enquadramentos políticos mais amplos. Em conclusão, o estudo sublinha a importância de educar os residentes de aglomerados populacionais informais, de promover a participação da comunidade e de utilizar os conhecimentos locais de adaptação e as técnicas de desenvolvimento sustentável para construir um futuro resiliente e equitativo para os habitantes do município de Buffalo City.</p> Natal Buthelezi Direitos de Autor (c) 2024 Natal Buthelezi https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/5438 Thu, 27 Jun 2024 00:00:00 +0000 Alterações Climáticas: Desafios Sociais e Culturais https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/5788 Alice Balbé, Edson Capoano, Alejandro Barranquero Direitos de Autor (c) 2024 Alice Balbé, Edson Capoano, Alejandro Barranquero https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://rlec.pt/index.php/rlec/article/view/5788 Thu, 27 Jun 2024 00:00:00 +0000