Chocolat e Vênus negra: corpo, identidade e memória
DOI:
https://doi.org/10.21814/rlec.384Palavras-chave:
Cinema, corpo, interculturalidade, memória, pós-colonialismo, representaçãoResumo
Este artigo analisa os possíveis desdobramentos discursivos em torno da representação do corpo feminino no cinema a partir de Chocolat (Claire Denis, 1988) e Vênus negra (Abdellatif Kechiche, 2010); tendo em vista esse corpo enquanto objeto de desejo, lugar de resistência, fronteira cultural e étnica, ou mesmo enquanto vestígio de história e memória. Por meio de articulações teóricas, estéticas e políticas sobre essas imagens, e da análise desses filmes, buscaremos entender de que forma o cinema intercultural – capaz de criar novas imagens a partir da memória dos sentidos, pois possui qualidades táteis e contagiantes, com as quais o espectador se confronta como se estivesse se relacionado com um outro corpo (Marks, 2000) – se faz dispositivo de representação de uma possível história cultural e memória, precisamente por meio do papel que os corpos, deslocados de suas paisagens de origem, atuam para a construção dessa história e memória culturais.Downloads
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Publicado
2019-06-26
Como Citar
Andrade, C. (2019). Chocolat e Vênus negra: corpo, identidade e memória. Revista Lusófona De Estudos Culturais, 6(1), 157–172|173. https://doi.org/10.21814/rlec.384
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Artigos temáticos
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