“NADA PARA FAZER”: nova(s) epistemologia(s) do tempo social

Autores

  • Emília Araújo Universidade do Minho, CECS
  • Eduardo Duque Universidade Católica e CECS – Universidade do Minho
  • Mónica Franch Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.21814/rlec.41

Palavras-chave:

Tempo social, não fazer nada, falta de tempo

Resumo

Este artigo discute o sentido das expressões “não fazer nada” e “não ter nada para fazer”, no contexto das sociedades contemporâneas. Partimos da ideia de que a experiência social é cada vez mais mediada pelo paradoxo entre a experiência da “falta de tempo” e a experiência do “tempo em abundância” - tempo imediato e correntemente classificado como “vazio”, sem “nada para fazer”. Ambas as expressões cunham os discursos e as ações dos atores sociais nos seus quotidianos e ambas são sociologicamente significativas, por sinalizarem um distanciamento entre as formas de organização social e cultural do mundo – o mundo tal como este se dispõe e oferece aos sentidos dos sujeitos sociais, com as suas múltiplas e diversas alternativas – e as subjetividades – os modos como o sujeito se compreende a si e à sua experiência quotidiana nesse mundo e lhe atribui sentido.

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Publicado

2013-12-17

Como Citar

Araújo, E., Duque, E., & Franch, M. (2013). “NADA PARA FAZER”: nova(s) epistemologia(s) do tempo social. Revista Lusófona De Estudos Culturais, 1(2), 319–332 | 333. https://doi.org/10.21814/rlec.41