Zonas Cinzentas e Ângulos Mortos: Reflexões em Torno da Produção de Conhecimento nos Estudos Sobre Migrações Portuguesas
DOI:
https://doi.org/10.21814/rlec.5814Palavras-chave:
emigração portuguesa, reflexividade, epistemologia, categorias de análise, categorias de práticaResumo
No contexto português, a figura de “o emigrante” tem persistido ao longo do tempo e permeado as representações mediáticas, os discursos políticos e as produções científicas. A sociologia das migrações tem produzido numerosos textos sobre “emigração” e “regresso”, no entanto, são escassas as reflexões sobre as condições de produção do conhecimento. Este texto pretende contribuir para uma reflexão crítica sobre as categorias utilizadas na investigação produzida em Portugal. Partindo de um conjunto de questionamentos epistemológicos decorrentes do trabalho etnográfico que desenvolvi durante as pesquisas de doutoramento (2018–2022) e pós-doutoramento (2023–2024), reflito sobre um conjunto de zonas cinzentas e ângulos mortos nos estudos sobre migrações portuguesas intraeuropeias. Neste artigo, discuto nomeadamente o uso das noções de “emigrante”, “idade”, “percurso de vida”, “género” e “etnicidade”, apelando a uma abordagem reflexiva da chamada “emigração portuguesa” e, mais amplamente, do processo de produção do conhecimento. Esta reflexão reveste particular importância na medida em que certas categorias se revelam demasiado rígidas para dar conta dos atuais padrões de circulação, bem como da fluidez que carateriza as vivências de pessoas com experiências e/ou origens migratórias.
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