O ARQUIVO E A SOBREVIVÊNCIA DO DISCURSO: NOTAS SOBRE O CONCEITO DE “MUSEOLOGIA”

Autores

  • José Gomes Pinto Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
  • Carlos Pimenta Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

DOI:

https://doi.org/10.21814/rlec.75

Palavras-chave:

Arquivo, signo, suspeita, media, património

Resumo

Procuramos tematizar o problema do arquivo como conceito constitutivo da possibilidade de se determinar o que é de valor patrimonial, museístico. Este conceito surge lançado sempre entre a disputa entre o sagrado e o profano, entre o novo e o velho, entre o que tem valor e dele é destituído. A partir destas aporias procuramos estabelecer as consequências que sobrevêm de se fazer esta curva reflexiva sobre determinados objectos patrimoniais. Esta tensa dialéctica é o que permite que certas obras culturais, quando aparecem como novas e profanas, que certas peças artísticas, por exemplo, entrem dentro das instituições museistícas, que certas peças literárias, entrem dentro da literatura, certas composições musicais, dentro da história da música, etc. Porque são enunciados que produzem sentido, que expressam a subjectividade e o mundo, o real.

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Publicado

2014-12-18

Como Citar

Pinto, J. G., & Pimenta, C. (2014). O ARQUIVO E A SOBREVIVÊNCIA DO DISCURSO: NOTAS SOBRE O CONCEITO DE “MUSEOLOGIA”. Revista Lusófona De Estudos Culturais, 2(2), 208–220. https://doi.org/10.21814/rlec.75