Género e corporificação na sociedade mundial
DOI:
https://doi.org/10.21814/rlec.96Palavras-chave:
Género, corporificação, poder, colonialismo, globalizaçãoResumo
O feminismo contestou as ideologias de género conservadoras, realçando a construção social do género, o que suscitou o risco de tratar o género como sendo descorporificado. O género é, efetivamente, integralmente social, mas também é corporificado, dizendo respeito à forma como os corpos reprodutores entram na história da humanidade. A condução do processo de corporificação social é inerentemente política e afetada por mudanças recentes no mundo institucional. Em particular, as relações de género são reformuladas no colonialismo e na globalização pós-colonial, eles próprios processos genderizados. Na reconfiguração do poder, tem vindo a emergir um novo tipo de classe dominante, organizada à escala mundial, e a sua liderança masculinizada é articulada com patriarcados locais na nova economia. O desenfreado poder neoliberal conduz a novos níveis de mercantilização dos corpos e a novos padrões de violência de género. A resistência e a oposição também necessitarão de novas configurações políticas.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2015-06-18
Como Citar
Connell, R. (2015). Género e corporificação na sociedade mundial. Revista Lusófona De Estudos Culturais, 3(1), 281–. https://doi.org/10.21814/rlec.96
Edição
Secção
Artigos temáticos
Licença
Os autores são titulares dos direitos de autor, concedendo à revista o direito de primeira publicação. O trabalho é licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.