Género e perda emocional profunda na velhice

Autores

  • Jenny Sousa Escola Superior de Educação e Ciências Sociais - IPLeiria / CECS (Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade) Universidade do Minho
  • Maria Manuel Baptista Departamento de Línguas e Culturas - CLLC (Centro de Línguas Literaturas e Culturas) Universidade de Aveiro

DOI:

https://doi.org/10.21814/rlec.92

Palavras-chave:

Velhice, luto, género, Estudos Culturais

Resumo

A perda do cônjuge na velhice tem um profundo impacto na vida e no bem-estar da pessoa idosa, uma vez que cria uma série de discrepâncias entre o mundo que se conhecia e aquele que passa a existir. Este aspeto é ainda mais marcante se, a par da viuvez, o/a enlutado/a se vê também desapossado do seu lar, numa institucionalização que acentua a sua desestruturação identitária. Neste contexto de viuvez e de institucionalização permanente, a significação que a pessoa idosa atribui à perda, e a sua capacidade de (re)construção da práxis quotidiana, encontra-se intimamente relacionada com condições críticas que favorecem um perfil de maior ou menor capacidade de superar o luto. De entre as várias condições críticas destaca-se o género, enquanto principal elemento diferenciador de comportamentos nos processos de adaptação às perdas. A partir destes pressupostos, este artigo apresenta-se estruturado em duas partes fundamentais: num primeiro momento faremos um enquadramento teórico, focando os aspetos mais marcantes do luto na velhice e do papel da institucionalização neste contexto de perda emocional profunda; num segundo momento, apresentaremos, analisaremos e discutiremos os resultados obtidos numa investigação qualitativa produzida no âmbito do Programa Doutoral em Estudos Culturais.

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Publicado

2015-06-18

Como Citar

Sousa, J., & Baptista, M. M. (2015). Género e perda emocional profunda na velhice. Revista Lusófona De Estudos Culturais, 3(1), 191–. https://doi.org/10.21814/rlec.92

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