Vigilância com, Para Além e Contra o Corpo Biométrico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21814/rlec.6654

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografias Autor

Ece Canlı, Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Instituto de Ciências Sociais, Universidade do Minho, Braga, Portugal

Ece Canlı é artista e investigadora cujo trabalho explora as intersecções entre políticas corporais, regimes materiais e a construção socioespacial de género, sexualidade e identidade. É doutora em Design pela Universidade do Porto e atualmente é investigadora no Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho, onde investiga as condições espaciais, materiais e tecnológicas do sistema de justiça criminal, materialidades queer, design penal e feminismo abolicionista. É membro do conselho da ATGENDER (Países Baixos), integra o grupo de trabalho em Carceral Geography Working Group (Reino Unido), a SOPCOM – Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação e a plataforma Passeio, além de ser pesquisadora colaboradora em diversos projetos da European Cooperation in Science and Technology Action. Lecionou nacional e internacionalmente sobre temas como crítica de design, género, decolonialidade, literacia visual e semiótica, tendo publicado em diversos volumes editados e revistas científicas com revisão por pares. Como artista, trabalha com técnicas vocais expandidas, multimédia, eletrónica e corpo performativo, contando com um sólido conjunto de obras e vasta experiência em composição, direção artística e produção sonora para performances, exposições e filmes, tanto em colaborações quanto em projetos a solo.

Pedro J. S. Vieira de Oliveira, Sound Studies and Sonic Arts Department, Universität der Künste Berlin, Postfach 12 05 44, D-10595 Berlin, Germany

Pedro J. S. Vieira de Oliveira é artista sonoro, pesquisador e educador cujo trabalho se dedica ao estudo da escuta e suas interseções materiais com as violências da fronteira europeia. Em suas performances e instalações, síntese analógica, eco, distorção e feedback funcionam como explorações sobre os limite e as falhas da escuta humana e mecânica, bem como seus encontros com o corpo enquanto campo de batalha em questões de identidade e migração. Pedro J. S. Vieira de Oliveira expôs e apresentou trabalhos na Akademie der Künste Berlin, “European Media Art Festival”, “Send/Receive Festival Winnipeg”, “CTM Festival”, Haus der Kulturen der Welt, Fondazione Merz Torino, Museo del Mare Palermo, “Festival Novas Frequências”, Akademie Schloss Solitude e no Max-Planck-Institute, entre outros. Na sua prática académica, foi bolsista no Leuphana Institute for Advanced Studies e no Helsinki Collegium for Advanced Studies, além de lecionar na Humboldt University Berlin e na Heinrich-Heine University Düsseldorf. Atualmente, faz parte do corpo docente convidado em Sound Studies and Sonic Arts na Universität der Künste Berlin. É doutor pela Universität der Künste Berlin.

Referências

Abraham, Y. (2023, November 30). ‘A mass assassination factory’: Inside Israel’s calculated bombing of Gaza. +972 Magazine Online. https://www.972mag.com/mass-assassination-factory-israel-calculated-bombing-gaza/

Amaro, R. (2022). The black technical object: On machine learning and the aspiration of black being. Sternberg Press.

Amoore, L. (2006). Biometric borders: Governing mobilities in the war on terror. Political Geography, 25(3), 336–351. http://dx.doi.org/10.1016/j.polgeo.2006.02.001

Ball, K., Haggerty, K., & Lyon, D. (Eds.). (2012). Routledge handbook of surveillance studies. Routledge.

Benjamin, R. (2019). Race after technology: Abolitionist tools for the new Jim code. Polity.

Brighenti, A. M. (2010). Artveillance: At the crossroad of art and surveillance. Surveillance & Society, 7(2), 137–148. https://doi.org/10.24908/ss.v7i2.4142

Browne, S. (2015). Dark matters: On the surveillance of blackness. Duke University Press.

Butler, J. (2016). Precarious life: The powers of mourning and violence. Verso. (Original work published in 2004)

Canlı, E. (2023). Rethinking carceral domesticity: Electronic monitoring, punishment and home as prison. PAD: Pages on Arts and Design Journal, 16, 121–147.

Cole, S. A. (2002). Suspect identities: A history of fingerprinting and criminal identification. Harvard University Press. https://doi.org/10.4159/9780674029682

Haggerty, K. D., & Ericson, R. V. (2003). The surveillant assemblage. British Journal of Sociology, 51(4), 605–622. https://doi.org/10.1080/00071310020015280

Kafer, G., & Grinberg, D. (2019). Editorial: Queer surveillance. Surveillance & Society, 17(5), 592–601. https://doi.org/10.24908/ss.v17i5.13541

Keshavarz, M. (2019). The design politics of the passport: Materiality, immobility, and dissent. Bloomsbury.

Keshavarz, M. (2024). Smuggling as a material critique of borders. Geopolitics, 29(4), 1143–1165. https://doi.org/10.1080/14650045.2023.2268528

Monahan, T. (2017). Ways of being seen: Surveillance art and the interpellation of viewing subjects. Cultural Studies, 32(4), 560–581. https://doi.org/10.1080/09502386.2017.1374424

Monahan, T., & Murakami Wood, D. (Eds.). (2018). Surveillance studies: A reader. Oxford University Press.

Murray, H. (2007). Monstrous play in negative spaces: Illegible bodies and the cultural construction of biometric technology. The Communication Review, 10(4), 347–365. https://doi.org/10.1080/10714420701715415

Nemitz, N. (2024, April 9). „Es braucht dringend klare verbote und vorschriften“. Netzpolitik.org Online. https://netzpolitik.org/2024/autonome-waffensysteme-es-braucht-dringend-klare-verbote-und-vorschriften/

Ochoa Gautier, A. M. (2014). Aurality: Listening and knowledge in nineteenth-century Colombia. Duke University Press. https://doi.org/10.2307/j.ctv11smfj3

Saltes, N. (2013). ‘Abnormal’ bodies on the borders of inclusion: Biopolitics and the paradox of disability surveillance. Surveillance & Society, 11(1/2), 55–73. https://doi.org/10.24908/ss.v11i1/2.4460

Steyerl, H. (2011). In free fall: A thought experiment on vertical perspective. e-flux Journal, 24(4), 42–52.

Vieira de Oliveira, P. J. S., & Miyazaki, S. (2022). Maschinelle intelligenz?! Stimmbiometrie als hörend-bestimmende medien-techno-logie. In A. Schürmer, M. Haberer, & T. Brautschek (Eds.), Acoustic intelligence. (pp. 99–124). Düsseldorf University Press. https://doi.org/10.1515/9783110730791-007

Weizman, E. (2002, April 23). Introduction to the politics of verticality. Open Democracy. https://www.opendemocracy.net/en/article_801jsp/

Zuboff, S. (2019). The age of surveillance capitalism: The fight for a human future at the new frontier of power. PublicAffairs.

Publicado

2025-06-30

Como Citar

Canlı, E., & Vieira de Oliveira, P. J. S. . (2025). Vigilância com, Para Além e Contra o Corpo Biométrico. Revista Lusófona De Estudos Culturais, 12(1), e025009. https://doi.org/10.21814/rlec.6654