The Black Diaspora Disproving the Single Chorus: Imaginaries of Time, History and Gender in the Rebellions of the Black People through Brazilian Popular Music
DOI:
https://doi.org/10.21814/rlec.4707Keywords:
Black Atlantic, black diaspora, imaginaries of time and history, decolonisation of knowledgeAbstract
Inspired by Paul Gilroy’s O Atlântico Negro (The Black Atlantic; 1993/2001), this study sets out to interpret four renowned Brazilian popular music (MPB) lyrics: “Chico Rei” (Jarbas Soares, Djalma de Oliveira Costa e Geraldo Soares de Carvalho, 1964); “Zumbi” (Jorge Ben, 1974); “Mestre Sala dos Mares” (João Bosco & Aldir Blanc, 1975) and “Morena de Angola”
(Chico Buarque, 1980). By examining the songs within the intellectual framework of The Black
Atlantic, the analysis focuses on two main perspectives for interpretation: (a) the imaginary of
time/history and (b) the gendered principles of enunciation. Following the methodological approach
proposed by Gilroy (1993/2001), music emerges as a public space for articulating and
disseminating memories of the black diaspora. Informed by the historical struggles waged by
black people, the lyrics reclaim narratives insistently invisible and challenge the supposed place
of political “non-agency” of enslaved populations or those living under authoritarian regimes.
These compositions, confronting the urgency to break free from the tiresome chorus of a single
history, provide privileged access to memories of uprisings against enslavement and colonialism,
spreading decolonial knowledge in the contemporary context. The production and inscription of
an oppositional memory — one that claims space and place while contesting sedimented versions
— is a constant endeavour that is closely related to the establishment of new horizons for
struggle in the present.
Downloads
References
Académicos do Salgueiro. (2014, 24 de outubro). https://www.salgueiro.com.br/
Anderson, B. (2008). Comunidades imaginadas (D. Bottman, Trad.). Companhia das Letras. (Trabalho original
publicado em 1983)
Araújo, H. L. (2018). Quatro mulheres, quatro canções: A representação do estereótipo feminino na lírica de Chico Buarque. Revista Crioula, (21), 698–715. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2018.142641
Bakke, R. R. B. (2007). Tem orixá no samba: Clara Nunes e a presença do candomblé e da umbanda na música popular brasileira. Religião & Sociedade, 27(2), 85–113. https://doi.org/10.1590/S0100-85872007000200005 DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-85872007000200005
Barboza, R., Léon, T., Carcelén-Estrada, A., & de Léon, C. M. (2021). Ciclo abierto de lecturas sobre la obra de Angela Davis en Ecuador: Diáspora, Atlántico Negro y la internacionalización de las luchas antirracistas, feministas y anticoloniales. In R. Barboza & S. Zaragocín (Eds.), Racismos en Ecuador: Reflexiones y experiencias interseccionales. http://library.fes.de/pdf-files/bueros/quito/18443-20211118.pdf
Bento, M. A. S. (2002). Branqueamento e branquitude no Brasil . In I. Carone & M. A. S. Bento (Eds.), Psicologia social do racismo: Estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil (pp. 28–64). Vozes.
Brügger, S. M. J. (2008). “O povo é tudo”: A obra de Clara Nunes. Artcultura: Revista de História, Cultura e Arte, 10 (17), 191–204.
Brügger, S. M. J. (2009). Clara Nunes: Uma cantora popular. In Anais do XXV Simpósio Nacional de História – História e Ética. ANPUH.
Carin, G. (s.d.). Sambas da década de 60 (até 1967). Sambario. http://www.sambariocarnaval.com/index.php?sambando=sambas60
Chalhoub, S. (1988). Medo branco de almas negras. Escravos, libertos e republicanos na cidade do Rio. Discursos sediciosos: crime, direito e sociedade. Revista Brasileira de História, 8(16), 83–105.
Cooper, F., Holt, T. C., & Scott, R. J. (2005). Além da escravidão: Investigações sobre raça, trabalho e cidadania em sociedades pós-emancipação (M. B. de Medina, Trad.). Civilização Brasileira.
Cotler, J. (1969). Actuales pautas de cambio en la sociedad rural del Perú. In J. Matos Mar, W. F. White, J. Cotler, L. K. Williams, J. O. Alers, F. Fuenzalida & G. Alberti (Eds.), Dominación y cambios en el Perú rural (pp. 60–79). Instituto de Estudios Peruanos.
Davis, A. Y. (2011). Blues legacies and black feminism: Gertrude Ma Rainey, Bessie Smith, and Billie Holiday.
Random House.
Davis, A. Y. (2012). I used to be your sweet mama. Ideología, sexualidad y domesticidad. In M. Jabardo (Ed.), Feminismos negros, una antología (pp. 135–185). Traficantes de Sueños.
Davis, A. Y. (2016). Mulheres, raça e classe. Boitempo.
Faria, G. J. M. (2014). O G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro e as representações do negro nos desfiles das escolas de samba nos anos 1960 [Tese de doutoramento, Universidade Federal Fluminense]. Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense. https://app.uff.br/riuff/handle/1/14688
Freire, J. C., & Queiroz, R. R. (2011). A alteridade em canções de Chico Buarque de Hollanda: Uma leitura desconstrucionista. Revista Estudos e Pesquisas em Psicologia, 11(2), 676–696. DOI: https://doi.org/10.12957/epp.2011.8401
Gilroy, P. (2001). O Atlântico negro (C. K. Moreira, Trad.). Editora 34. (Trabalho original publicado em 1993)
Gilroy, P. (2007). Entre campos: Nações, culturas e o fascínio da raça (C. M. M. de Azevedo, A. C. de Oliveira, C. M. da Silva, P. de S. Silva, R. R. Ribeiro, S. Santiago, Trads.). Annablume. (Trabalho original publicado em 2004)
Gonzalez, L. (1984). Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, 2(1),223–244.
Lima, C. A. M. (1999). Em certa corporação: Politizando convivências em irmandades negras no Brasil escravista (1700–1850). História. Questões e Debates, 16(30), 11–38.
Meihy, J. C. S. B. (2004). O samba é Morena de Angola: Oralidade e música. História Oral, 7, 121–143. https://doi.org/10.51880/ho.v7i0.79 DOI: https://doi.org/10.51880/ho.v7i0.79
Mintz, W.S., & Price, R. (2003). O nascimento da cultura afro-americana: Uma perspectiva antropológica. Universidade Candido Mendes.
Morel, E. (2009). A revolta da chibata. Paz e Terra.
Moten, F. & Harney, S. (2004). The University and the Undercommons. Social Text, 22(2), 101–115. https:// doi.org/10.1215/01642472-22-2_79-101 DOI: https://doi.org/10.1215/01642472-22-2_79-101
Müller, T. M. P., & Cardoso, L. (2017). Branquitude: Estudos sobre a identidade branca no Brasil. Appris.
Oliveira, L. X. (2012). África Brasil: Uma análise midiática do álbum de Jorge Ben Jor. Contemporanea: Comunicação e Cultura, 10(1), 158–174. https://doi.org/10.9771/contemporanea.v10i1.5820
Polli, M. (2009, 26 de fevereiro). Piores versos da música brasileira. Le Monde Diplomatique Brasil. https://diplomatique.org.br/piores-versos-da-musica-brasileira/
Rivera Cusicanqui, S. (2010). Ch’ixinakax utxiwa: Una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. Tinta Limón Ediciones.
Silva, M. T. B. da & Oliveira Filho, A. L. (1983). Cartola os tempos idos. Funarte/Instituto Nacional de Música, Div. de Música Popular (MPB).
Seligmann-Silva, M. (2008). Narrar o trauma: A questão dos testemunhos de catástrofes históricas. Psicologia Clínica, 20(1), 65–82. https://doi.org/10.1590/S0103-56652008000100005 DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-56652008000100005
Shohat, E., & Stam, R. (2006). Crítica da imagem eurocêntrica [M. Soares, Trad.]. Cosac Naify. (Trabalho original publicado em 1994)
Silva, M. A. M. (2012). Fazer história, fazer sentido: Associação Cultural do Negro (1954–1964). Lua Nova, (85), 227–273. https://doi.org/10.1590/S0102-64452012000100007 DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-64452012000100007
Soares, M. T. (2016). O Brasil negromestiço de Clara Nunes (1971–1982) [Dissertação de mestrado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo]. Repositório PUCS. https://repositorio.pucsp.br/xmlui/handle/handle/19076
Souza, N. S. (1983). Tornar-se negro. Ou as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Graal.
Vogler, C. (2006). A jornada do escritor: Estruturas míticas para escritores. Nova Fronteira.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Rosimeire Barboza da Silva, Lennita Oliveira Ruggi
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors own the copyright, providing the journal with the right of first publication. The work is licensed under a Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional License.