RECEÇÃO MEDIÁTICA E HISTÓRIA ORAL: Operárias da Covilhã no Estado Novo

Autores

  • José Ricardo Carvalheiro LabCom – Universidade da Beira Interior
  • Diana Gonçalves Tomás LabCom – Universidade da Beira Interior

DOI:

https://doi.org/10.21814/rlec.59

Palavras-chave:

História oral, receção mediática, mulheres, Estado Novo

Resumo

O período do Estado Novo (1933-1974), caracterizado por um sistema social fortemente patriarcal, assistiu também à entrada de novos meios de experiência simbólica, a rádio e da televisão, na vida das mulheres. Recorrendo à história oral, este artigo procura pistas acerca da forma como decorreu essa implantação da receção mediática entre o operariado têxtil da Covilhã, recorrendo a memórias femininas sobre a articulação dos media com os espaços domésticos e os lugares públicos, e sobre os modos como as interações sociais se foram acomodando ou transformando nesse processo. O texto propõe um quadro teórico para analisar a história da receção numa perspetiva de género, partindo dos conceitos de receção mediática, hegemonia e dominação para explorar dados empíricos provenientes de entrevistas biográficas.

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Publicado

2014-06-17

Como Citar

Carvalheiro, J. R., & Tomás, D. G. (2014). RECEÇÃO MEDIÁTICA E HISTÓRIA ORAL: Operárias da Covilhã no Estado Novo. Revista Lusófona De Estudos Culturais, 2(1), 123–143. https://doi.org/10.21814/rlec.59