Entrevista com Eloy Rodrigues: “Não Haverá Ciência Aberta, Se Não For Abandonado o Uso Excessivo e Errado das Métricas”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21814/rlec.4044

Resumo

Eloy Rodrigues é membro do Grupo de Especialistas em Ciência 2.0/Ciência Aberta da Associação das Universidades Europeias, em representação do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas. Profundo conhecedor das questões da ciência aberta e um dos principais atores deste movimento em Portugal, é diretor dos Serviços de Documentação e Bibliotecas da Universidade do Minho (UMinho). É um dos principais advogados da adesão a práticas de ciência aberta e da inclusão do acesso aberto nas políticas institucionais. Coordenou a participação da UMinho em mais de uma dezena de projetos (como o OpenAIRE, https://www.openaire.eu/, e o FOSTER, https://www.fosteropenscience.eu/) financiados pela União Europeia e relacionados com os repositórios e a ciência aberta, sendo uma figura ímpar na concretização do acesso aberto a partir dos repositórios institucionais. Foi presidente do Conselho Executivo da Confederação de Repositórios de Acesso Aberto (https://www.coar-repositories.org/), de 2015 a 2021, e coordena, desde 2008, a equipa da UMinho que desenvolve o projeto Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (www.rcaap.pt).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia Autor

Elsa Costa e Silva, Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Instituto de Ciências Sociais, Universidade do Minho, Braga, Portugal

Elsa Costa e Silva é professora de economia política da comunicação e de jornalismo na Universidade do Minho. Os seus interesses de investigação centram-se na concentração da propriedade dos média, economia dos média, regulação e comunicação de ciência. Publicou em várias revistas nacionais e internacionais. Foi coordenadora do Grupo de Trabalho de Economia e Políticas de Comunicação da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (Sopcom). Foi jornalista do Diário de Notícias.

Referências

Bordons, M., Fernández, M., & Gómez, I. (2002). Advantages and limitations in the use of impact factor measures for the assessment of research performance. Scientometrics, 53(2), 195–206. https://doi.org/10.1023/A:1014800407876 DOI: https://doi.org/10.1023/A:1014800407876

Cole, N. L., Reichmann, S., & Ross-Hellauer, T. (2022). Global Thinking. ON-MERRIT recommendations for maximising equity in open and responsible research (1.0). Zenodo. https://doi.org/10.5281/zenodo.6276753

Confederation of Open Access Repositories. (s.d.). The Notify project. https://www.coar-repositories.org/notify/

Hicks, D., Wouters, P., Waltman, L., Rijcke, S., & Rafols, I. (2015). Bibliometrics: The Leiden Manifesto for research metrics. Nature, 520, 429–431. https://doi.org/10.1038/520429a DOI: https://doi.org/10.1038/520429a

Irwin, A. (1995). Citizen science: A study of people, expertise and sustainable development. Routledge.

Paris Call on Research Assessment, fevereiro de 2022, https://osec2022.eu/paris-call/

Ross-Hellauer, T., Fecher, B., Shearer, K., & Rodrigues, E. (2019, novembro). Pubfair: A distributed framework for open publishing services (Versão 2). Confederation of Open Access Repositories. https://www.coar-repositories.org/files/Pubfair-version-2-November-27-2019-2.pdf

San Francisco Declaration on Research Assessment, 16 de dezembro, 2012, https://sfdora.org/read/

UNESCO Recommendation on Open Science, novembro de 2021, https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000379949.locale=en

Publicado

2022-12-22

Como Citar

Costa e Silva, E. (2022). Entrevista com Eloy Rodrigues: “Não Haverá Ciência Aberta, Se Não For Abandonado o Uso Excessivo e Errado das Métricas”. Revista Lusófona De Estudos Culturais, 9(2), 139–146. https://doi.org/10.21814/rlec.4044