Sobre Caminhar em Confinamento
DOI:
https://doi.org/10.21814/rlec.3216Palavras-chave:
caminhar, confinamento, coreopolítica, coreopolíciaResumo
No aparente paradoxo que a ideia de “caminhar em confinamento” encerra — também na sua relação com a cidade — encontrámos, na experiência de confinamento, algumas possibilidades de operar nessa tensão paradoxal. Serão hipóteses de potência coreopolítica, se postas em oposição à sensação de auto-corepoliciamento (a autovigilância do próprio movimento) e à extrema atenção dada ao movimento do “outro” como ameaça, que pode ser transformado numa proposta de jogo social.
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