Comunicação e Mobilidade: Experiências de Deslocamento Mediado em Buenos Aires
DOI:
https://doi.org/10.21814/rlec.3156Palavras-chave:
aplicações, experiência, Buenos Aires, comunicação, mobilidadeResumo
Este artigo tem como objetivo identificar e descrever as especificidades da experiência de mobilidade urbana dos habitantes que utilizam aplicações de transporte para se deslocarem pela cidade de Buenos Aires, levando em conta os aspectos sociais, econômicos e culturais de suas experiências. Buscamos elementos para entender como o uso dessas apps faz parte da vida cotidiana das pessoas e, em última instância, até que ponto contribui para a inclusão social, revelando os aspectos sociais que estão em jogo. Com a intenção de mobilizar os estudos de comunicação, teoricamente, este trabalho articula o novo paradigma da mobilidade nas ciências sociais com os estudos culturais. Acompanhamos nove participantes do estudo, desde o primeiro evento de seus dias até o último, durante uma jornada diária. Ao acompanhá-los pela cidade, os instrumentos de coleta incluíram entrevistas e gravações em vídeo de momentos da viagem a partir da perspectiva dos próprios participantes, que usaram óculos com uma câmera de vídeo oculta. Com base nas narrativas sobre as histórias de vida dos participantes durante a viagem, descrevemos como imaginar, adaptar e pertencer a um ambiente estranho e às vezes hostil se relacionam com experiências de viagem mediadas por dispositivos móveis. Portanto, descrevemos processos nos quais as narrativas sobre as experiências de migração e os fluxos diários de deslocamento são articulados com a mediação de aplicações de transporte.
Downloads
Referências
Agnew, J. (2002). Place and politics in modern Italy. The University of Chicago Press.
Caggiano, S., & Segura, R. (2014). Migración, fronteras y desplazamientos en la ciudad. Dinámicas de la alteridad urbana en Buenos Aires. Revista de Estudios Sociales, 48, 29–42. https://doi.org/10.7440/res48.2014.03
Cresswell, T. (2001). Introduction: Theorizing place. In G. Verstraet & T. Creesswell (Eds.), Intersecting: Place, sex and race. Mobilizing place. Placing mobility: The politics of representation in a globalized world (pp. 11–32). Rodolpi.
Cresswell, T. (2004). Place: A short introduction. Blackwell.
Cresswell, T. (2006). On the move. Mobility in the modern western world. Routledge.
Cresswell, T. (2014a). Friction. In P. Adey, D. Bissell, K. Hannam, P. Merriman, & M. Sheller (Eds.), The Routledge handbook of mobilities (pp. 107–115). Routledge.
Cresswell, T. (2014b). Mobilities III: Moving on. Progress in Human Geography, 38(5), 712–721. https://doi.org/10.1177/0309132514530316
Durr Missau, L. (2019). Comunicación y movilidad urbana: propuestas de contenido informativo y periodístico para dispositivos móviles a partir de la experiencia de desplazamiento en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires-ARG [Doctoral dissertation, Universidad Nacional de La Plata]. SEDICI. http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/77923
Easthope, H. (2004). A place called home. Housing, Theory and Society, 21(3), 128–138. https://doi.org/10.1080/14036090410021360
Edensor, T. (2011). Commuter: Mobility, rhythm and commuting. In T. Cresswell & P. Merriman (Eds.), Geographies of mobilities: Practices, spaces, subjects (pp. 189–204). Ashgate.
Fortier, A. M. (2014). Migration studies. In P. Adey, D. Bissell, K. Hannam, P. Merriman, & M. Sheller (Eds.), The Routledge handbook of mobilities (pp. 64-73). Routledge.
Gieryn, T. F. (2000). A space for place in sociology. Annual Review of Sociology, 26(1), 463–496. https://doi.org/10.1146/annurev.soc.26.1.463
Goggin, G. (2012). The iPhone and communication. cultural technologies, mobile communication, and the iPhone. In L. Hjorth, J. Burgess, & I. Richardson (Eds.), Studying mobile media (pp. 11–27). Routledge.
Hannam, K., Sheller, M., & Urry, J. (2006). Mobilities, immobilities, and moorings. Mobilities, 1(1), 1–22. https://doi.org/10.1080/17450100500489189
Jirón, P. (2009). Mobility on the move: Examining urban daily mobility practices in Santiago de Chile [Doctoral dissertation, London School of Economics and Political Science]. LSE Theses Online. http://etheses.lse.ac.uk/2325/
Jirón, P. (2011). On becoming “la sombra/the shadow”. In M. Büscher, J. Urry, & K. Witchger (Eds.), Mobile methods (pp. 36–53). Routledge.
Jirón, P. (2012). Transformándome en la “sombra”. Bifurcaciones. Revista de Estudios Culturales Urbanos, 10, 1–14. http://www.bifurcaciones.cl/2012/11/transformandome-en-la-sombra/
Malpas, J. E. (1999). Place and experiencce. A philosophical topography. Cambridge University Press.
Marcus, G. (1995). Ethnography in/of the world system: The emergence of multi-sited ethnography. Annual Review of Anthropology, 24(1), 95–117.
Marcus, G. (2011). Multi-sited ethnography: Five or six things I know about it now. In S. Coleman & P. Van Hellerman (Eds.), Multi-sited ethnography: Problems and possibilities in the translocation of research methods (pp. 16–34). Routledge.
Marston, S. A., Jones, J. P., & Woodward, K. (2005). Human geography without scale. Transactions of the Institute of British Geographers, 30(4), 416–432. https://doi.org/10.1111/j.1475-5661.2005.00180.x
Martins, H., & Araújo, E. (2017). Uma abordagem interpretativa aos usos dos meios deslocação e transporte nas mobilidades casa-trabalho: Um estudo exploratório (d)na cidade do Luxemburgo. Cidades, Comunidades e Territórios, 35, 108–128. https://doi.org/10.15847/citiescommunitiesterritories.dec2017.035.art06
Massey, D. (1994). Space, place and gender. Polity Press.
Massey, D. (1995). The conceptualization of place. In D. Massey & P. Jess (Eds.), A place in the world? Places. cultures and globalization (pp. 45–85). Oxford University Press;The Open University.
Massey, D. (2005). For space. Sage Publications.
Massey, D. (2007). World city. Polity Press.
Morley, D. (2017). Communications and mobility: The migrant, the mobile phone, and the container box. Wiley-Blackwell Publishing.
Moura, M. (2009, September). Jesús Martín-Barbero: As formas mestiças da mídia. Pesquisa FAPESP, 163. https://revistapesquisa.fapesp.br/as-formas-mesticas-da-midia/
Ozkul, D. (2015). Location as a sense of place. Everyday life, mobile, and spatial practices in urban spaces. In A. Souza e Silva & M. Sheller (Eds.), Mobility and locative media: Mobile communication in hybrid spaces (pp. 101–116). Routledge.
Ozkul, D., & Gauntlett, D. (2014). Locative media in the city: Drawing maps and telling stories. In J. Farman (Ed.), The mobile story: Narrative practices with locative technologies (pp. 113–127). Routledge.
Portes, A., Roberts, B., & Grimson, A. (2005). Ciudades latinoamericanas. Prometeo.
Rodríguez, J., & Arriagada, C. (2004). La segregación residencial en la ciudad latinoamericana. Revista EURE, 29(89), 5–24. https://www.scielo.cl/scielo.php?pid=S0250-71612004008900001&script=sci_arttext&tlng=es
Salazar, N. B., & Jayaram, K. (2016). Keywords of mobility. Critical engagements. Berghahn.
Sennett, R. (1997). Carne y piedra. El cuerpo y la ciudad en la civilización occidental (C. Vidal, Trans.). Alianza Editorial. (Original work published 1994)
Sheller, M., & Urry, J. (2006). The new mobilities paradigm. Environment and planning A: economy and space, 38(2), 207–227. https://doi.org/10.1068/a37268
Smith, N. (1996). Spaces of vulnerability: The space of flows and the politics of scale. Critique of Anthropology, 16(1), 63–77. https://doi.org/10.1177/0308275X9601600107
Soja, E. W. (1989). Postmodern geographies. The reassertion of space in critical social theory. Verso.
Tsing, A. L. (2005). Friction: An ethnography of global connection. Princeton University Press.
Urry, J., Larsen, J., & Axhausen, K. W. (2006). Mobilities, networks, geographies. Ashgate. https://doi.org/10.1080/00330120802115391
Wiley, S. B. C., & Packer, J. (2010). Rethinking communication after the mobilities turn. The Communication Review, 13, 263–268. https://doi.org/10.1080/10714421.2010.525458
Wilken, R., & Goggin, G. (2012). Mobile technology and place. Routledge.
Wirth, L. (1928). The ghetto. Chicago University Press.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2021 Revista Lusófona de Estudos Culturais

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os autores são titulares dos direitos de autor, concedendo à revista o direito de primeira publicação. O trabalho é licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.