Sociologia da carne eletrónica. Cultura digital e o imaginário do obsceno
DOI:
https://doi.org/10.21814/rlec.176Palavras-chave:
Cultura digital, cultura porno, obsceno, imaginárioResumo
Ao contrário da ênfase inicial que tem sido dado a aspetos relacionados com a inteligência e o conhecimento, conclui-se que a web está a transformar-se progressivamente numa plataforma que convida formas estéticas e éticas marcadas por sentidos, emoções e voluptuosidades do prazer, perspetivadas até a partir de um lado negro. Noutras épocas, a pornografia era escondida, obscurecida, pertencendo a uma dimensão marginal da vida coletiva. Hoje, a cultura digital favorece o advento da cultura porno, onde a pornografia assume uma matriz simbólica, um código comum, uma atmosfera. Neste contexto visual e sensitivo, o obsceno fica mais perto da verdade e a verdade apresenta-se como obscenidade. Que imaginário preside a esta constante mutação?Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2017-06-30
Como Citar
Susca, V. (2017). Sociologia da carne eletrónica. Cultura digital e o imaginário do obsceno. Revista Lusófona De Estudos Culturais, 4(1), 41–. https://doi.org/10.21814/rlec.176
Edição
Secção
Artigos temáticos
Licença
Os autores são titulares dos direitos de autor, concedendo à revista o direito de primeira publicação. O trabalho é licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.