Imagens falantes: a poética interativa do som imaginado

Autores

  • Seán Street Universidade de Bournemouth

DOI:

https://doi.org/10.21814/rlec.297

Palavras-chave:

Arte, escuta, pintura, poética, rádio, som

Resumo

O nosso lugar no mundo resulta de uma combinação de sentidos complementares. Quando analisamos uma obra de arte, seja uma pintura, uma escultura ou uma fotografia, temos a capacidade de “ouvir” assim como de ver essa obra com base em numerosas pistas que ela providencia. O velho truísmo radiofónico que diz que “as imagens são melhores em som” também nos sugere uma relação imaginativa entre o ouvido e a mente. Da mesma maneira, o facto de o visual ter poder para sugerir som abre a um novo nível de sentido num mundo de imagens aparentemente estáticas e “silenciosas”. Ao conscientemente sintonizarmos os ouvidos com os olhos, interpretamos o mundo visual com novos estratos de experiência e sentido. Sem as restrições do nacionalismo e da linguística, ouvimos mensagens que vêm de vozes internacionais e se expressam através da arte na nossa própria linguagem, embora continuem a ser verdade para os sons dos seus mundos recriados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2018-06-29

Como Citar

Street, S. (2018). Imagens falantes: a poética interativa do som imaginado. Revista Lusófona De Estudos Culturais, 5(1), 135–. https://doi.org/10.21814/rlec.297

Edição

Secção

Ecos da imaginação, da identidade e do real