Filiados e militantes partidários: perfis da filiação partidária numa perspetiva comparada

Autores

  • Paula Espírito Santo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa
  • Bruno Ferreira Costa Universidade da Beira Interior, Departamento de Comunicação e Artes

DOI:

https://doi.org/10.21814/rlec.245

Palavras-chave:

Militantes, partidos, filiados partidários, democracia, socialização

Resumo

O ponto de partida deste estudo reside na constatação de que o declínio da mobilização partidária e socialização política é de grande importância para entender melhor a democracia e como ela pode sobreviver. A nível nacional, a atividade dos membros dos partidos tem características significativas, que estão profundamente assentes na cultura política do país. A nível individual, o ativismo partidário é uma missão específica para cada pessoa. A filiação partidária não é apenas parte de sua história de vida única, mas também serve como um elo de ligação na cadeia de sustentabilidade do partido. O estudo da mobilização partidária e a socialização política carecem de maior desenvolvimento no contexto português, particularmente o estudo da escolha da atividade dos membros do partido. O principal objetivo deste artigo é o de identificar, numa perspetiva comparada, os traços sociodemográficos básicos assim como um conjunto de atitudes político-ideológicas essenciais distintivos de membros partidários de três partidos Portugueses principais com assento parlamentar (Partido Socialista – PS, Partido Social Democrata Militantes; partidos; filiados partidários; democracia; socialização PSD e Centro Democrático e Social/Partido Popular – CDS/PP). A metodologia deste estudo baseia-se na técnica da sondagem, validada na pesquisa do projeto MAPP (Working group on Members and Activists of Political Parties). Este é um objeto escassamente analisado em Portugal (Stock et al. 1985; Lisi & Espírito Santo, 2017), sendo que os resultados esperados serão os de contribuir para identificar causalidades no que se refere à diminuição e à falta de interesse pela participação partidária, mas também política em geral, por um lado. Por outro, pretende-se contribuir para conhecer melhor, por dentro dos partidos, quem são os filiados partidários e como poderão distinguir-se dos militantes.

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Publicado

2017-12-28

Como Citar

Espírito Santo, P., & Costa, B. F. (2017). Filiados e militantes partidários: perfis da filiação partidária numa perspetiva comparada. Revista Lusófona De Estudos Culturais, 4(2), 109–. https://doi.org/10.21814/rlec.245