Chocolat e Vênus negra: corpo, identidade e memória

Autores

  • Catarina Andrade Departamento de Letras/Francês UFPE

DOI:

https://doi.org/10.21814/rlec.384

Palavras-chave:

Cinema, corpo, interculturalidade, memória, pós-colonialismo, representação

Resumo

Este artigo analisa os possíveis desdobramentos discursivos em torno da representação do corpo feminino no cinema a partir de Chocolat (Claire Denis, 1988) e Vênus negra (Abdellatif Kechiche, 2010); tendo em vista esse corpo enquanto objeto de desejo, lugar de resistência, fronteira cultural e étnica, ou mesmo enquanto vestígio de história e memória. Por meio de articulações teóricas, estéticas e políticas sobre essas imagens, e da análise desses filmes, buscaremos entender de que forma o cinema intercultural – capaz de criar novas imagens a partir da memória dos sentidos, pois possui qualidades táteis e contagiantes, com as quais o espectador se confronta como se estivesse se relacionado com um outro corpo (Marks, 2000) – se faz dispositivo de representação de uma possível história cultural e memória, precisamente por meio do papel que os corpos, deslocados de suas paisagens de origem, atuam para a construção dessa história e memória culturais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2019-06-26

Como Citar

Andrade, C. (2019). Chocolat e Vênus negra: corpo, identidade e memória. Revista Lusófona De Estudos Culturais, 6(1), 157–172|173. https://doi.org/10.21814/rlec.384