Maratonas de vídeo e a nova forma dominante de se consumir e produzir séries de televisão

Autores

  • Humberto de Campos Rezende FUMEC
  • João Victor Boechat Gomide Universidade FUMEC/FACE

DOI:

https://doi.org/10.21814/rlec.178

Palavras-chave:

Binge watching, maratonas de vídeo, narratologia, séries de televisão, televisão pela internet

Resumo

Esse artigo analisa o binge watching, ou maratona de mídia, e os estudos de compulsão no consumo de mídia televisiva, e discute como a popularização desse comportamento vem modificando o modelo de se produzir conteúdo para televisão. Esse fenômeno começou timidamente com o videocassete e algumas programações especiais de canais de televisão a cabo, e hoje acontece de forma explosiva na transmissão de vídeo pela internet, provocando uma nova forma de produzir e consumir a cultura visual, em telas de televisão ou monitores de computador, smartphones e tablets. O Netflix e o YouTube são os principais expoentes na produção e distribuição de conteúdo voltado para o engajamento da audiência com aspectos viciantes, em um novo paradigma de distribuição da programação, por demandas individuais do espectador. Isso tem impactado especialmente na produção de séries da teledramaturgia, onde a narrativa se reestrutura com as novas perspectivas abertas pela tecnologia, buscando diferentes estratégias, tanto para a televisão broadcast quanto para a distribuição ponto a ponto, em ressonância com esse comportamento contemporâneo, como é abordado nesse trabalho.

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Publicado

2017-06-30

Como Citar

Rezende, H. de C., & Gomide, J. V. B. (2017). Maratonas de vídeo e a nova forma dominante de se consumir e produzir séries de televisão. Revista Lusófona De Estudos Culturais, 4(1), 73–. https://doi.org/10.21814/rlec.178